Fisioterapia Inteligente

Dores no trabalho

3 Consequências caras das dores no trabalho e como evitá-las

Faltas, exames de imagem e cirurgias. Estas 3 consequências diretamente relacionadas a dores No trabalho e outras condições que acometem o corpo, geralmente, também causam problemas em outro lugar: no bolso de pessoas, empresas, operadoras de saúde, governos… Neste post, vamos mostrar não somente como isso acontece, mas sugerir soluções. Pois, sim, elas existem!

Que fatores nos levam a ter dores no trabalho?

Ambiente de trabalho conturbado, trânsito, conflitos familiares, pandemia, preocupações, problemas financeiros, muitas pessoas vivem em situação de estresse. « Se além disso, dormirem mal, não tiverem uma alimentação equilibrada e, para completar, forem sedentárias, desenvolvem todos os fatores necessários como gatilhos para dores  e outras condições musculoesqueléticas », explica Rafael Alaiti, CEO da Tato Fisioterapia Inteligente.

Geralmente, no ambiente de trabalho, seja num escritório ou home office, essas pessoas permanecem longos períodos inativas, frequentemente sentadas ou em pé, dependendo da sua atividade, ou em situações que exigem mais força física… Com o passar do tempo, é comum que surjam sinais e sintomas na coluna ou outra região do corpo.

Afinal, não é sem razão que 1 em cada 5 pessoas sofrem com dor crônica, segundo a Associação Internacional de Estudos da Dor (IASP), e que estas dores sejam a principal causa de gastos nos planos de saúde corporativos. Desse grupo, a estrela, sem dúvida, é a dor lombar , doença mais incapacitante do mundo, como aponta relatório do Global Burden of Desease.

O desfecho caro das dores no trabalho 

Com dor no corpo ou outra condição musculoesquelética, a pessoa tende a faltar ao trabalho pelo problema que a incomoda ou para se consultar com especialistas, realizar exames e terapias e, não raro, tem que se submeter a cirurgias e precisar de afastamento das tarefas durante esse processo que pode durar anos.

Consequência disso, além de sofrimento, entre outros, a questão econômica pode pesar para todos os envolvidos: o doente que tem a renda e a capacidade laboral diminuídas; a empresa, que deve arcar com gastos de convênio e outros; as próprias operadoras de saúde, que repassam valores altos por exames e cirurgias; os governos…

Estima-se que cerca de três quartos dos gastos com condições musculoesqueléticas são destinados à cirurgia e aos analgésicos para controle de dores associadas.

Um ensaio clínico randomizado, publicado no New England Journal of Medicine, mostrou que não houve diferença para os resultados clínicos entre cirurgias de joelho reais e placebo, e uma outra revisão de estudo revelou que pessoas que não fazem cirurgia são 2,5 vezes mais propensas a retornar ao trabalho em comparação com quem se submeteu a intervenções cirúrgicas.

Fisioterapia inteligente: tratamento e prevenção 

Ainda novo no Brasil, o serviço de gestão de cuidados com a saúde musculoesquelética já é realidade há anos nos Estados Unidos e em países da Europa, e confirma a eficiência do que a literatura científica atual recomenda: o tratamento constante do corpo com terapias ativas, ou seja, movimentos com objetivos específicos, como o melhor remédio para prevenir e tratar dores e condições musculoesqueléticas.

Os resultados que healhtechs norte-americanas têm obtido na recuperação de colaboradores das empresas e pacientes particulares são expressivos e encorajadores no que se refere à reabilitação, como evidencia levantamento com mais de 10 mil participantes:

  • 69% dos pacientes da fisioterapia online tiveram redução da dor;
  • Houve diminuição de sintomas de depressão e ansiedade em 58% dos casos;
  • Maiores taxas de adesão ao tratamento e conclusão (na fisioterapia presencial, 7 em cada 10 pessoas abandonam a terapia antes da alta).

« A gestão dos cuidados com relação à saúde física, além de ser eficaz como tratamento de dores e outras condições, evitando inclusive cirurgias desnecessárias, promover a manutenção da saúde em geral e economia, agrega valor e é bem mais barata do que exames e cirurgias!’, completa Rafael Alaiti, que é Mestre e Doutor em Neurociência da Dor e MBA em Healthtech.

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