A ergonomia no trabalho teve seu momento de glória tão logo se percebeu que uma das principais razões para adoecimento e faltas dos colaboradores é a dor nas costas e outras condições musculoesqueléticas.
Nos Estados Unidos, os empregadores gastam anualmente com as dores nas costas de sua equipe cerca de $ 34.600 (considerando consultas, exames, afastamentos e invalidez), segundo divulgou a Hinge Health, plataforma de fisioterapia online norte-americana.
Para evitar que seus profissionais fiquem doentes e faltem , e reduzir o impacto disso na produtividade e nas finanças, muitas empresas investem na ergonomia: cadeiras, mesas, apoios de braço ou para os pés, há até alguns em forma de pedais, para que as pessoas simulem uma pedalada enquanto produzem, confortavelmente sentadas.
Tudo isso é bem-vindo. Pode trazer um conforto maior. Mas, infelizmente, não é suficiente para melhorar dores e outras condições e, consequentemente, não impacta na saúde musculoesquelética da equipe nem no bolso da empresa.
Atualmente, muitas pessoas trabalham em casa, em escritórios improvisados nas salas de jantar, sofás, em condições ergonomicamente ainda menos adequadas. Deveriam adquirir mobiliário especial?
Vamos mostrar 6 Mitos sobre a ergonomia para que todos possam se importar com o que realmente faz a diferença na saúde das costas, do pescoço, e de outras regiões do corpo.
Mito 1: Ergonomia tem tudo a ver com boa postura e equipamentos
Estudos científicos já comprovaram que não existe uma postura a ser considerada ideal, que vá evitar dores e outras condições musculoesqueléticas. Quanto a isso, tampouco os móveis ergonômicos são, isoladamente, suficientes. Portanto, preste atenção ao que realmente funciona na prevenção e no tratamento de dores e outras doenças nas costas e em outras partes do corpo.
Mito 2: Vou gastar bastante na ergonomia pra não ter problemas de saúde
Na verdade, cadeiras, mesas e apetrechos ergonômicos podem ser caros mas NÃO vão impedir problemas nas costas, no pescoço, nos ombros, punhos…
Mito 3: Tamanho único com ergonomia
Uma vez que cada pessoa tem características e necessidades únicas, fica difícil padronizar o que seria ergonomicamente ideal para cada um, portanto, não caia nessa!
Mito 4: Para quem trabalha em escritório, a postura perfeita elimina a dor e o desconforto
Precisamos repetir: não existe postura ideal. Até mesmo o fato de se sentar relaxado (a), meio torto (a) não tem problema. O que funciona é não permanecer na mesma posição por longos períodos e se movimentar mais (esticar pernas e braços, andar, subir ou descer escadas, enfim, mudar periodicamente a postura).
Mito 5: Os colaboradores precisam de treinamento ergonômico apenas uma vez
As pessoas mudam com o passar do tempo, assim como seu trabalho, sua rotina e estilo de vida. Programas ergonômicos bem-sucedidos devem incluir exercícios, acompanhamento por especialistas em saúde musculoesquelética e educação continuada.
Saúde no corpo, na área musculoesquelética, envolve aspectos diversos que ergonomia nenhuma consegue dar conta como: qualidade do sono, gerenciamento do estresse, atividade física, e outros.
Com monitoramento especializado, os bons hábitos passam a ser incorporados à rotina, dando menos ocasião para o surgimento de dores e de outras condições musculoesqueléticas.
Mito 6: A ergonomia corrigirá as dores nas costas e nas articulações dos meus colaboradores
Quando os funcionários se queixam de dores nas costas e nas articulações com certa frequência, muitas vezes os empregadores assumem que enviar um consultor de ergonomia para “consertar” a configuração do móvel resolverá o problema. Só que não!
Na verdade, pode estar na hora de encaminhá-los para um programa de cuidados em saúde musculoesquelética, com o intuito de melhorar e evitar dores e doenças nas costas, pescoço, ombros ou nas articulações, por exemplo.
Na Tato, temos programas de reabilitação e fisioterapia online e/ ou presencial para empresas e operadoras de saúde ou autogestoras, voltada para prevenção, dores crônicas e outras condições, inclusive pré e pós-cirurgias, complementada por acompanhamento especializado até mesmo após a alta, a fim de que as pessoas consigam adotar um estilo de vida mais saudável e hábitos para viver sem dor.
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